Esse é o lema da Recicloteca, o centro de informação de reciclagem e meio ambiente, criado em 1991, pela ONG Ecomarapendi, para difundir informações sobre o meio ambiente e como o cidadão pode reduzir, reutilizar e reciclar o lixo que produz.
O projeto ganhou mais ênfase a partir de 1993, devido ao patrocínio da Ambev (Companhia de Bebidas das Américas). O espaço foi criado para poder informar e orientar ao máximo, os cidadãos, fornecendo educação ambiental e ajudando, também, a profissionalizar trabalhadores que queiram atuar na área da reciclagem. Atualmente são seis funcionários atuando no projeto. Esse número é muito pouco, diante das enormes mudanças que precisam ser feitas. A consultora ambiental, Carolina Oliveira ressalta:“Não temos como esperar trabalhar em grandes proporções e sim de indivíduo para outro, pois “nadamos contra a maré”, somos um grupo de pessoas falando do lixo reciclável tendo de enfrentar todo um universo de consumo, não é fácil”.
O projeto ganhou mais ênfase a partir de 1993, devido ao patrocínio da Ambev (Companhia de Bebidas das Américas). O espaço foi criado para poder informar e orientar ao máximo, os cidadãos, fornecendo educação ambiental e ajudando, também, a profissionalizar trabalhadores que queiram atuar na área da reciclagem. Atualmente são seis funcionários atuando no projeto. Esse número é muito pouco, diante das enormes mudanças que precisam ser feitas. A consultora ambiental, Carolina Oliveira ressalta:“Não temos como esperar trabalhar em grandes proporções e sim de indivíduo para outro, pois “nadamos contra a maré”, somos um grupo de pessoas falando do lixo reciclável tendo de enfrentar todo um universo de consumo, não é fácil”.
Mesmo com tantas dificuldades, podemos destacar um projeto, criado em 2002 e que deu certo, contribuindo para mudar a vida de muitas pessoas de baixa renda, chamado, “Reciclagem Solidária”. A consultora ambiental explica o papel que a Recicloteca teve nessa iniciativa, que atualmente, existe em outros quatro estados brasileiros (Ceará, Pernambuco, Amazonas e Paraná), valorizando e aumentado a rentabilidade das cooperativas envolvidas na coleta e comercialização de materiais recicláveis. “Inicialmente funcionamos como referência para tirar dúvidas e orientar as pessoas que querem atuar na área da reciclagem, ajudando-as, em primeiro lugar, a ter uma formação profissional. Posteriormente nós encaminhamos esses profissionais para resolverem a parte burocrática e a parte de empréstimo da prensa (máquina utilizada para prensar papel e papelão), que nós mesmos fornecemos gratuitamente por seis meses. Depois desse período, ele compra a prensa (que tem valor e forma de pagamento adequado às suas condições financeiras). O acompanhamento desse iniciante é feito durante um ano, depois ele passa a atuar sozinho no ramo da reciclagem. Muitas vezes esses profissionais acabam auxiliando na alfabetização de seus funcionários, que são, muitas vezes, discriminados pela sociedade”.
Esse trabalho afeta diretamente as comunidades do Rio, pois praticamente todos os envolvidos residem em alguma delas e por isso o lixo, que é consumido nesses locais, acaba tendo, em alguns casos, um destino mais correto. Isso não quer dizer que não temos que nos preocupar mais com o lixo nas favelas, muito trabalho ainda precisa ser feito e, principalmente, nos bairros e condomínios da cidade.
Carolina explica ainda, que diariamente, a Recicloteca recebe grupos de alunos para que eles tenham mais informação sobre o assunto. “A gente sempre procura se informar com a escola se ela dá alguma orientação, sobre a reciclagem, para as crianças, e se a resposta for negativa, os educadores vêm antes, na Recicloteca, para assistir à palestras e serem mais informados sobre esse universo. Só depois dessa pré-preparação é que podemos receber os alunos, pois é muito importante que eles cheguem aqui já com alguma base”, explica.
Os funcionários da Recicloteca têm um trabalho muito complexo, porque a maioria das pessoas, ainda não tem a consciência de todo o processo que envolve o lixo. É muito importante identificarmos o problema inicial disso tudo: o consumo exacerbado. Saber o que vamos e o que realmente precisamos consumir é um processo reeducacional, que interfere diretamente em nosso cotidiano. Temos que mudar os nossos hábitos e incorporá-los aos poucos no nosso dia-dia. Quando vamos ao supermercado precisamos conferir a data de validade dos alimentos, além de dar preferência aos produtos que têm pouca embalagem, gerando assim, menos lixo. É preciso saber se realmente precisamos comprar aquela quantidade enorme de comida de uma só vez, pois quase sempre, acabamos jogando fora frutas ou verduras que não consumimos e estragaram. Segundo o Instituto Akatu (http://www.akatu.org.br/), um terço de tudo que compramos acaba indo diretamente para o lixo e isso é inaceitável, pois sabemos que muitas pessoas, infelizmente, ainda passam fome no Brasil.
Após o primeiro passo, que é reduzir, precisamos saber reutilizar alguns objetos que perderam sua função original, como potes de sorvete, garrafas pet, potes de vidro, caixas de papelão (na foto acima algumas obras de arte feitas com material reaproveitado expostas na sala: reutilizar). É fundamental estarmos cientes que a reciclagem é um dos processos para diminuir o impacto ambiental, mas não é só por causa disso, que vamos continuar consumindo sem nenhum tipo de responsabilidade. O terceiro passo, a reciclagem, para que tenha mais êxito, precisa do apoio e atitude de cada pessoa, separando o lixo orgânico do lixo seco, facilitando assim, a coleta das cooperativas e divulgando em reuniões de condomínio as alternativas que temos para que tenhamos mais atuação nesse ciclo.
O site da Recicloteca (http://www.recicloteca.org.br/) é um espaço destinado para tirar dúvidas e dar dicas sobre como podemos começar a criar novos hábitos, tendo como base os 3R`s – reduzir, reutilizar, reciclar.
O site da Recicloteca (http://www.recicloteca.org.br/) é um espaço destinado para tirar dúvidas e dar dicas sobre como podemos começar a criar novos hábitos, tendo como base os 3R`s – reduzir, reutilizar, reciclar.
Oficinas de reciclagem, cursos e palestras são atividades fornecidas na Recicloteca, qualquer pessoa pode fazer e depois ensinar a outras. Os alunos aprendem como fazer vassouras, pufes, poltronas, utilizando garrafas pet, além de três espaços exemplificando o conceito dos 3R`s, com exposições de artistas plásticos. O preço dos cursos varia de R$ 35,00 à R$ 70,00.
Vale a pena destacar que todo mês tem uma palestra gratuita, ligada à educação ambiental e a próxima será no dia sete de maio, com o tema: “educação ambiental nas escolas”.
É importante termos um tempo para pensarmos no que foi dito aqui, eu sei que é pouco, mas é assim que começamos a fazer diferença, falando sobre os problemas e buscando soluções, lembrando que a união faz a força, todos precisam fazer a sua parte.
Acessem o site ou visitem o espaço, vale a pena!
A Recicloteca fica na Rua Paissandu 362 – Laranjeiras e funciona de segunda à sexta das 9:00 às 17:00. Telefone: (21) 2551-6215 / 2552-6393. E-mail: consulta@recicloteca.org.br
É importante termos um tempo para pensarmos no que foi dito aqui, eu sei que é pouco, mas é assim que começamos a fazer diferença, falando sobre os problemas e buscando soluções, lembrando que a união faz a força, todos precisam fazer a sua parte.
Acessem o site ou visitem o espaço, vale a pena!
A Recicloteca fica na Rua Paissandu 362 – Laranjeiras e funciona de segunda à sexta das 9:00 às 17:00. Telefone: (21) 2551-6215 / 2552-6393. E-mail: consulta@recicloteca.org.br